Adaptação curricular

         As adaptações curriculares têm uma concepção mais educacional do que reabilitadora e tem por função assegurar que o aluno receba os meios de que necessita para progredir no sistema educativo em igualdade de condições e oportunizar a participação nas atividades e na dinâmica da classe. Está situação requer um trabalho colaborativo entre todos os envolvidos no processo educacional, pensando que uma educação de qualidade para todos implica em mudanças relativas á administração e aos papéis desempenhados pelos membros da organização escolar (Blanco, 2004).

        Necessitamos de um currículo aberto e flexível que estabeleçam critérios mínimos de aprendizagem, assegurando que todos adquiram certos elementos básicos da cultura, e assim as escolas constroem um currículo adequando ao currículo oficial em função das características de seus alunos e do contexto sociocultural de referência. Este currículo é condição fundamental para responder à diversidade, mas não é uma condição suficiente. A resposta a diversidade implica um currículo amplo e equilibrado quanto ao tipo de capacidade e conteúdos que contempla. Segundo Blanco (2004),

 

as adaptações curriculares não se restringem apenas aos alunos que apresentam algum tipo de deficiência, mas podem ser requeridas por muitos outros que, por suas condições de desenvolvimento pessoal e por sua experiência educacional, apresentam dificuldades de aprendizagem ou defasagens com relação ao currículo correspondente à sua idade. De resto, muitos alunos com deficiência podem acompanhar o currículo comum apenas acrescido de algumas ajudas técnicas ou materiais (p.297).

 

 Referências  

BLANCO, R. A atenção à diversidade na sala de aula e as adaptações currículo. In: Desenvolvimento psicológico e educação / organizado por César Coll, Álvaro Marchesi e Jesus Palacios; trad. Fátima Murad – 2 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2004, p.290 a 308.

 

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Paralisisa Cerebral

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