Projeto do Intervalo
É uma proposta que tem como objetivo promover alguns intervalos informativos para os alunos sobre o que é a Educação Especial e as deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação/altas habilidades. Como a escola tem alunos com necessidades educacionais especiais este momento também acontece para desmistificar alguns preconceitos presentes nos alunos. O projeto, anteriormente desenvolvido apenas no ensino fundamental ciclo II, pois as bolsistas estavam atuando apenas no período da manhã, neste semestre teve a abrangência do ciclo I.
No pátio da escola local onde ocorrem as atividades são expostos cartazes, panfletos e questionários explicativos sobre deficiência, a intenção é que os alunos, a comunidade e os funcionários da escola possam esclarecer dúvidas sobre a convivência com pessoas que apresentam necessidades especiais, além disso, essas atividades têm o objetivo de ofertar uma visão mais simples e concisa sobre as características do público alvo que recebe atendimento da Educação Especial.
No projeto do intervalo foi realizado um levantamento com os alunos da escola para saber as dúvidas que eles tinham sobre o tema Educação Especial, Inclusão e Deficiência. A partir das dúvidas levantadas pelos alunos durante o período do intervalo foi realizado um apanhado geral sobre todos os temas que surgiram e separaram-se as temáticas. Em cada intervalo as bolsistas levaram um tema, dentre aqueles que apareceram após o levantamento e foi explicado para os alunos ali presentes, através de cartazes, imagens, frases, etc. Para utilização desse projeto, foram feitos alguns folders explicativos que foram distribuídos para os alunos durante o intervalo.
Descrição das atividades
Levantamento em relação às dúvidas quanto às deficiências
Questão dos Bolsistas para os alunos da escola Dalila Galli:
Você tem alguma dúvida sobre os temas: Educação Especial, Inclusão ou Deficiência?
Respostas dos alunos para as Bolsistas:
Por que eles têm que estudar se a maioria não assimila nada?
Sempre têm uma professora que atende?
Se uma mãe tiver deficiência o filho também pode ter?
Eles não conseguem falar nada!
Como eles estudam para a prova?
O que é baixa visão e deficiência intelectual?
Pessoas que têm deficiência ficam fora da participação nas escolas?
Os deficientes são agressivos?
Por que na maioria das vezes as pessoas com problemas mentais tem alguma deformação básica?
Por que será que eles são assim?
Deficiências?
Por que eles mudam a voz?
Como eles se comunicam?
Como é realmente?
Síndrome de Willians?
Por que na maioria das vezes deficientes mentais tem problemas físicos?
O que é cegueira e o que é Síndrome de Asperger?
Deficiência física?
O que é Síndrome de Asperger?
O que é dislexia?
Quais são as características da dislexia?
O que é cegueira?
O cego vê?
O que é deficiência Intelectual?
O que é surdocegueira?
Como as pessoas com surdocegueira se comunicam, pela Libras?
O que é Autismo?
Quais são as características do Autismo?
O que causa o Autismo ?
O que é superdotação/altas habilidades?
O que é surdez?
O que é deficiência auditiva?
Tem como uma pessoa ficar surda?
O que é Síndrome de Down?
Por que algumas crianças com Síndrome de Down não falam e outras sim?
A segunda atividade consistiu na explicação das questões que foram apontadas no levantamento sobre Educação Especial, Inclusão e Deficiência. As bolsistas colaram no mural do pátio cartazes explicativos sobre os temas, esses cartazes respondiam as dúvidas que haviam sido apontadas na atividade anterior, além disso, os alunos reponderam perguntas quanto à acessibilidade da escola, inclusão de alunos com deficiência e maneiras de se conviver com os alunos que apresentam necessidades especiais. Nessa atividade observou-se que a participação dos alunos foi ainda maior, pois eles estavam curiosos para saber as respostas às suas dúvidas expostas na atividade anterior.
Deficiências em geral
Nesta atividade as bolsistas confeccionaram cartazes, apresentaram materiais de recursos pedagógicos e de acessibilidade física que são utilizados por pessoas com deficiência. Explicaram alguns conceitos e tiravam duvidas a respeito da deficiência de modo geral. A intenção principal era falar da deficiência de modo geral e simples, de modo que os alunos, professores e funcionários se sentissem a vontade para dialogar a respeito deste tema.
Durante essa atividade as bolsistas ficaram no intervalo em frente ao mural do PIBID e abordaram os alunos, com a intenção de que todos participassem da atividade. Alguns alunos se aproximaram de forma espontânea, outros tiveram que ser abordados. As bolsistas se aproximavam perguntando-lhes o que eles sabiam a repeito da deficiência e quais eram suas dúvidas. De certa forma, não houve dificuldade para desenvolver essa atividade, além disso, houve uma participação significativa por parte dos alunos.
Síndrome de Down
Alunos vendo os cartazes sobre síndrome de Down e deficiência intelectual, e outros respondendo no cartaz o que é ser deficiente para você.
Deficiência Visual
Para isso as bolsistas confeccionaram alguns cartazes informativos sobre: a definição da Deficiência Visual, dicas de como lidar com uma pessoa com Deficiência Visual, ilustrações mostrando que todos podem ter uma vida normal e algumas questões corriqueiras que surgem sempre no cotidiano das pessoas ao encontrarem com um deficiente visual. Além dos cartazes, havia também alguns brinquedos para jovens e crianças com deficiência visual. Também levaram um dado sensorial que continha tarefas simples do dia-a-dia, como amarrar os sapatos, abotoar uma camisa, abrir e fechar o zíper, o participante deveria realizar essas tarefas de olhos vendados, apenas sentido e tateando. Os alunos adoraram essa dinâmica e a participação maior foi dos alunos do primeiro ciclo de ensino. Os alunos maiores que estão matriculados no segundo ciclo em todas as atividades se mostram um pouco distante, parecem ter vergonha de participar das atividades, mas mesmo assim eles são abordados e acabam participando, mesmo que seja uma participação mínima. Os funcionários e professores também observaram e alguns até participaram da aplicação desta atividade. Havia também alguns livros escritos em Braille, que estavam expostos numa bancada para mostrar aos alunos que mesmo a pessoa com deficiência visual pode aprender a ler. Entre os brinquedos, uma placa com textura de animais da floresta chamou muita atenção das crianças. Foi uma atividade muito positiva e obteve reflexão aqueles que participaram das vivencias.
Os alunos adoraram essa dinâmica e a participação maior foi dos alunos do primeiro ciclo de ensino. Os alunos maiores que estão matriculados no segundo ciclo em todas as atividades se mostram um pouco distante, parecem ter vergonha de participar das atividades, mas mesmo assim eles são abordados e acabam participando, mesmo que seja uma participação mínima. Os funcionários e professores também observaram e alguns até participaram da aplicação desta atividade. Havia também alguns livros escritos em Braille, que estavam expostos numa bancada para mostrar aos alunos que mesmo a pessoa com deficiência visual pode aprender a ler. Entre os brinquedos, uma placa com textura de animais da floresta chamou muita atenção das crianças, outro brinquedo que obteve muito pedido e até mesmo fila.
Alunos participando da atividade com os olhos vendados tentando abotoar o botão, amarrar o tênis do dado, do trabalho do intervalo com o assunto de deficiência visual.
Deficiência física
Mural informativo para os professores e comunidade
Em relação à participação funcionários e professores nem todos participaram, acredita-se se que seja por conta do fato das atividades serem realizadas no recreio que é um momento de descanso dos professores e de alguns funcionários que acabam ficando esse período na sala dos professores sem ter a oportunidade de observar o que ocorre no pátio. Por esse motivo as bolsistas criaram um mural informativo para colocar as produções utilizadas nos intervalos no painel que se localiza próximo à sala dos professores para que todos tenham acesso a essas informações (funcionários e comunidade).